No tempo em não havia telemóvel, combinava-se um encontro e cumpria-se. Sabíamos de cor os números de telefone dos amigos, da avó e da mercearia. As conversas eram olhos nos olhos, sem notificações a interromper. As fotografias ficavam na cabeça e os momentos no coração. Escreviam-se cartas, esperava-se dias por uma resposta - e, ainda assim,, a ansiedade era bonita. Havia mais presença e menos pressa. O tempo parecia render mais, mesmo quando não se fazia nada. E, talvez por isso, as memórias desse tempo parecem sempre mais cheias, mais vivas.
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