Sabem aquelas amizades do tempo de escola, aquelas em que falávamos de tudo, em que passávamos fins-de-semana em casa uns dos outros, mesmo com a ida para a universidade e a entrada no mundo do trabalho, continuavam firmes? Aquelas amizades em que se partilhavam alegrias e tristezas, íamos aos casamentos, aos baptizados,...
Pois é, tive uma "amizade" dessas. Um dia essa "amiga" e o marido ficaram desempregados e eu tinha um emprego em que contactava várias empresas e raro era o dia que este casal não me ligava, não me pedia ajuda, suplicava pelos filhos. E eu ajudei e tudo parecia correr normalmente. Até que um dia o desemprego bateu à minha porta. Nesse dia, a tal "amizade" revelou-se. O telefone deixou de tocar, deixaram de estar disponíveis e não podiam ajudar.
Pois, mas eu nunca lhes pedi para me arranjarem emprego (eles pediram), eu nunca lhes pedi para me comprarem comida (eles pediram). Eu pedi apoio moral e tive, sim tive dos meus queridos e amados pais, da minha restante família, dos amigos verdadeiros e do marido (na altura namorado) e da sua família.
Deste casal "amigo" nada sei, não quero saber. Eu estou bem, sou feliz e estou numa fase da vida em que só me preocupo com as pessoas que amo e, em primeiro lugar, com a família, o meu pilar, o meu porto de abrigo.
Quem ler este texto poderá pensar o que é que isto lhe interessa. Não interessa para nada, mas o objectivo não é ser interessante, é ser um espaço onde escrevo o que me apetecer. Escrevo para mim e para quem quiser ler e provavelmente, algumas pessoas irão identificar-se porque infelizmente já muitas pessoas se cruzaram com falsos amigos. E, acredito que esses falsos amigos também já lhes aconteceu o mesmo.
O importante é dar a volta por cima, esquecer, seguir em frente com a consciência tranquila e ser feliz.
Sejam felizes. Eu sou.
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